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NOTÍCIAS | | | 19-05-2004
| Bairrada – a região que amamos
| Editorial |
| Desde que cheguei à gerência do Jornal da Bairrada que o Sr. Armor insiste comigo para escrever e ocupar, semanalmente, um cantinho a que institucionalmente chamam de Editorial. É uma tarefa que faço, com gosto e espírito de missão, volvidos cerca de um ano e meio em que aportei no JB, para ajudar, com o Sr. Vitor Rosa, a equipa que hoje faz o maior semanário do ainda Distrito de Aveiro. A ideia é, semanalmente, olhar para o que vai acontecendo neste País em que vivemos e, de que orgulhosamente a Bairrada é uma região muito importante, dando uma visão, naturalmente pessoal, do que nela vai acontecendo. A Bairrada é uma região bastante conhecida e importante no nosso País. E comecemos mesmo por aí - a Bairrada. Recentemente tive a oportunidade de, profissionalmente, acompanhar um grupo de brasileiros que visitaram o nosso País, com a escola e empresa onde trabalho. Naturalmente que lhes foi proporcionada uma visita ao nosso País e o destino turístico da Bairrada teve o privilégio de ser um dos escolhidos. Os nossos amigos simplesmente deliraram com o que a região lhes pode oferecer e do qual apenas lhe foi dado a conhecer um pequeno e limitado aroma. Todos sabemos que isto é normal acontecer, todos temos conhecimento que as empresas da Bairrada recebem bem e todos esperamos que os convidados vão satisfeitos e encantados com a região que amamos. É verdade, isso ocorre todos os dias, mas todos os bairradinos já nem disso, provavelmente, têm uma correcta percepção. A Bairrada tem feito, nestes últimos anos, progressos fantásticos e, sobre eles, devemos olhar de uma forma positiva e pró-activa. O jeito para a crítica que todo o português tem, em demasia, impede-o de ver, a maior parte das vezes, as pequenas grandes coisas que fazemos diariamente. Por exemplo, o esforço e adaptação que as empresas bairradinas de vinhos fizeram para bem receber quem as visita e, assim, complementar o seu negócio principal com a vertente turística, será, mais tarde ou mais cedo, compensado. Da mesma forma, o investimento público ou privado, em recursos como o campo de golfe da Curia que poderá atrair um segmento de turismo com capacidade económica, em casas de cultura como o Museu do Vinho, ou em áreas que proporcionam a fixação de boas empresas e empreendedores, como as zonas industriais de Oliveira do Bairro, são exemplos bastantes do que de bom sabemos fazer. É, muitas vezes, mais importante ter conhecimento e reforçamos, positivamente, o que vamos fazendo de bom, em detrimento da crítica, muitas vezes mesquinha, sobre assuntos e factos que deveriam apenas merecer a atenção e consumir, senão, o tempo necessário para as corrigirmos.
António Granjeia Administrador do JB
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