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14-05-2004

Família quer transladar corpo de imigrante brasileiro


Anadia

Os familiares de Eratóstenes Francisco de Freitas, de 31 anos, que morreu a 21 de Abril no Bicaranho, Sangalhos, querem transladar do cemitério de São Lourenço do Bairro, Anadia, o corpo do jovem para Jundiaí, Brasil, mas não têm dinheiro. A família continua angustiada sem saber qual a causa da morte do jovem que apareceu sem vida num quarto que normalmente é alugado a peregrinos. Segundo declarações do padrasto da vítima, Valdemir Angelim Souza, ao Jornal de Jundiaí, do interior de São Paulo, Brasil, o custo da viagem é de 10 mil euros, quantia equivalente a R$ 35,2 mil. MORTE NATURAL Fonte do Instituto de Medicina Legal de Coimbra confirmou ao Jornal da Bairrada que o óbito teve origem natural, ressalvando a necessidade de alguns exames complementares, e aponta que o desconhecimento dos familiares terá supostamente a ver com o facto do relatório ainda não ter sido enviado ao Ministério Público “por respeito aos prazos legais”. O assunto foi avançado na edição da semana passada do Jornal de Jundiaí, que destaca que a morte “está cercada de dúvidas e mistério”. “O rapaz, que saiu há seis meses da cidade, por intermédio de uma suposta agência, fez contacto com os familiares poucas semanas antes de morrer, afirmando que estaria sem remuneração pelo serviço exercido num restaurante”, diz a manchete daquele jornal. Esta versão já foi contrariada pelo proprietário do restaurante de Anadia, que sublinhou não ter “condições para empregar mais ninguém”. Segundo o comerciante, o brasileiro veio a pedir posteriormente um local para dormir: “Tanto me chateou que deixei-o ficar aqui num anexo onde tenho quartos para alugar a peregrinos”. DEIXOU O BRASIL POR BAIXOS SALÁRIOS O padrasto Valdemir Angelin Souza, de 60 anos, em declarações ao jornal brasileiro, diz que “a família foi avisada sobre a morte do enteado por uma amiga de Eratóstenes, que já residia no local quando o jundiaiense se instalou”. Francisca Félix da Silva, de 56, mãe do rapaz, queixa-se de que ele, cansado do desemprego e dos baixos salários, foi motivado a deixar o Brasil na esperança de progredir financeiramente e enviar dinheiro para a família comprar uma casa, conta o periódico brasileiro. Eratóstenes tinha uma filha de 10 anos, criada pelos avós, que moram no Jardim Pacaembu. Ainda segundo aquele jornal, “sem emprego fixo, Eratóstenes teria conseguido, por indicação dessa amiga, o trabalho como funcionário de um restaurante. Morando no próprio local, ele estaria, segundo a família, trabalhando apenas para comer”. O corpo acabaria por ser enterrado no cemitério de São Lourenço do Bairro, Anadia.

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