As cheias em Águeda dificilmente terminarão e o esforço da autarquia e dos poderes públicos mas também dos cidadãos devem estar centrados em minorar os efeitos da subida do nível das águas.
Gil Nadais analisa, desta forma, mais uma ocorrência, apontada como das maiores, a segunda que é registada neste século. O autarca explica que mesmo com as obras feitas há questões do clima, dos solos e que a bacia do Vouga influencia (com áudio).
O autarca admite que há vários fatores a analisar com a barragem de Ribeiradio a jogar também um papel importante. Adverte os cidadãos para uma realidade que poderá manter-se como parte do modo de vida.
“O Vouga corre a uma quota superior à do Águeda e dificulta as entradas de água na bacia de escoamento para o mar. A barragem de Ribeiradio não é um fator que venha facilitar. É mais um fator a ter em conta. Temos que acautelar a situação e procurar novas soluções. Tivemos um cheia centenário em 2001 que foi considerada centenária e 15 anos depois outra cheia centenária. Penso que o fenómeno vai-se repetir muito mais vezes. Não há solução para o próximo inverno. Há é soluções que podem minimizar impactos. É nisso que vamos trabalhar”.
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