O Beira-Mar apresentou hoje desculpas públicas "pelo acto irreflectido" do seu treinador adjunto, Paulo Esgueirão, no final do encontro do passado domingo, no Estádio Mário Duarte em Aveiro, com o Oiã (0-0).
O treinador envolveu-se fisicamente com elementos da equipa adversária (jogadores, técnicos, dirigentes e outros) que estavam no seu banco de suplentes, nos instantes finais do jogo, provocando desacatos em pleno relvado, (foi a correr de um banco ao outro). O árbitro, perante a confusão gerada, acabou logo ali o jogo, não cumprindo os quatro minutos de descontos concedidos.
"O seu envolvimento com o jogo e o compromisso que toda a estrutura tem com os objetivos do clube potenciaram um episódio do qual o próprio está profundamente arrependido", asseguram os auri-negros que apresentam "desculpas públicas" pela situação ocorrida com o Presidente do Oiã, "alegadamente provocadas por adeptos do Beira-Mar, no exterior do Estádio".
O Beira-Mar condena e lamenta, também, "a fraquíssima qualidade da arbitragem" no jogo mas sublinha que "não se revê em qualquer conduta que seja potenciadora de colocar em causa a integridade de pessoas ou bens".
O Beira-Mar solicitou uma reunião com o Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Aveiro para tratar de assuntos relacionados com esse sector.
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