Henrique Neto afirma que o desenvolvimento da economia nacional deve apostar na captação de investimento realçando as potencialidades da posição estratégica do país e reforçando o papel das exportações como saída da crise. O candidato presidencial passou por empresas da Região de Aveiro e notou que o país está a trabalhar para Lisboa.
"Lisboa tem um défice de 13 mil milhões de euros, ou seja, exportou muito menos do que gastou, o que quer dizer que o país está a trabalhar para Lisboa. Percebe-se que Lisboa tem custos que não são reprodutivos, mas gasta-se muito dinheiro mal gasto".
O candidato aponta a logística, as comunicações e os recursos humanos como pilares desse desenvolvimento e diz que as exportações são decisivas para sair da crise deixando críticas a quem professa o modelo assente no aumento do consumo.
"Nada disto foi percebido e andámos a investir ao contrário. Agora temos uma economia que não cresce e dizemos ignorantemente que é o mercado interno que vai resolver o problema, quando, cada vez que o poder de compra aumenta, como se viu na prática, a compra de automóveis aumenta e está ao nível de 2008 e 2009. Cuba não importa automóveis há 40 anos e ainda não fechou".
Na passagem pela Bairrada (Museu do Vinho e quintas) questionou-se como foi possível desinvestir na agricultura. "Como foi possível que vários governos e governantes tivessem pensado que Portugal deveria abandonar a agricultura como actividade económica essencial?"
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