Carlos Miguel que foi dispensado pela Direcção do GD Gafanha na véspera de Natal (21 de Dezembro), reagiu publicamente ao despedimento, pela primeira vez, hoje, na sua página do Facebook.
O técnico de futebol lamenta a decisão do clube gafanhense.
Sublinha que nos mais de três anos de ligação ao Gafanha o trabalho desenvolvido foi "positivo" e os objectivos "sempre alcançados". "No primeiro ano conseguimos a manutenção, no segundo ano subimos aos nacionais, quando só o grupo de trabalho acreditava nisso e no terceiro ano conseguimos a manutenção", vincou, referindo que este ano "a manutenção voltava a ser o objetivo".
Carlos Miguel adianta que saiu do Clube "com a consciência tranquila, de cabeça bem levantada e a poder olhar todas as pessoas nos olhos, pois ao longo destes anos sempre dei o meu melhor, tendo-me dedicado de corpo e alma ao Clube que representei com orgulho".
O treinador não esquece os adeptos, em particular "o pequeno grupo que sempre nos acompanhou".
Carlos Miguel agradeceu a todos os que com ele trabalharam "obviamente com uma exceção (...) pela solidariedade, pelo carácter, por terem palavra e voz, por não se vergarem perante nada nem ninguém e por me fazerem acreditar que os valores desportivos continuarão a fazer sentido para quem faz do futebol uma paixão".
Deixou ainda uma mensagem algo enigmática porque agradece a "alguns em particular (e vocês sabem quem são), por me terem demonstrado solidariedade e amizade, mesmo que para isso tenha sido necessário algum prejuízo pessoal", despedindo-se com um "até já". A Terra Nova sabe que, nesta circunstância, se referia a um grupo de jogadores do Gafanha (7 no total) que abandonaram o plantel e o Clube, solidários com o líder.
A Rádio Terra Nova, tem, até esta data, tentado obter uma reacção pública do Gafanha ao actual momento do Clube, sem sucesso nessas tentativas.
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