A UGT de Aveiro “saúda” o aumento do Salário Mínimo para 530 euros, a 1 de Janeiro de 2016, anunciado pelo Governo, considerando que esta atualização “é essencial para as centenas de milhares de trabalhadores que, em Portugal, continuam a auferir salários extremamente baixos e a subsistir próximos do limiar da pobreza”.
Salienta que a decisão vai ao “encontro da proposta que a UGT assumiu na sua Política Reivindicativa de 6 de Outubro”, assumindo posição de “responsabilidade e a moderação” e de uma visão que não pode “deixar de ter em conta os impactos no emprego e para as empresas”.
Na mesma nota divulgada esta terça, a UGT lamenta o que diz ser a “intransigência de alguns parceiros sociais, do lado sindical e do lado patronal” que terá inviabilizado um acordo em sede de concertação social.
“A UGT foi o único parceiro social que, ao longo de todo o processo de concertação, manifestou real disponibilidade para um compromisso tripartido, face a uma proposta que acolheu os princípios e orientações que a UGT preconizara desde o início e que, diga-se, em pouco se distanciavam daqueles que presidiram ao acordo tripartido de 2014 e que apenas a CGTP não subscreveu”.
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