O IMI familiar é uma medida positiva mas não resolve problemas de natalidade ou atratividade e pode não ser a medida mais justa do ponto de vista fiscal. A posição é assumida pelos vereadores do PS na Câmara de Aveiro agora que foi conhecido pedido de autorização ao Fundo de Apoio Municipal para a adesão ao IMI Familiar. João Sousa diz que sendo uma ajuda, o IMI familiar pode desvirtuar a realidade dos agregados familiares pelas diferentes condições sócio-económicas. Preferia uma redução que fosse mais abrangente (com áudio).
Ribau Esteves explicou as contas feitas para dizer que o aumento na captação de receitas do IMI, com o aumento para a taxa máxima, permite a adesão ao IMI familiar. “Encaixa no crescimento do IMI. A previsão é conseguir quatro vezes o valor desta isenção. O valor das isenção é de 477 mil euros e a previsão de crescimento anda perto dos 2 milhões”.
O autarca mostrou-se otimista quanto ao reforço da bolsa de mais de 7 mil famílias aveirenses que poderão ser abrangidas pelo IMI Familiar. “Desde logo porque os 477 mil euros de rendimento a mais que as famílias vão ter permitem investir nos filhos, é incentivo a ter mais filhos, e o crescimento das famílias tem contributo para a dinamização da atividade económica”.
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