O Executivo de Albergaria-a-Velha, liderado por António Loureiro, faz contas aos benefícios fiscais garantidos e diz que nos últimos dois anos as reduções significam abdicar de uma receita de 2 milhões de euros. O IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis cobrado em Albergaria-a-Velha, referente aos prédios urbanos, mantém-se na taxa mínima, que é de 0,3 por cento, a mesma aplicada em 2014. Em setembro, o Executivo enviou para a Assembleia Municipal, que aprovou por unanimidade, o chamado “IMI familiar”, permitindo uma redução de dez por cento, para famílias com um filho, 15 por cento, para famílias com dois filhos, e vinte por cento, para famílias com três e mais filhos.
Na reunião de Câmara de quarta-feira, o Executivo aprovou, também por unanimidade, a redução da taxa de IRS, que passa de quatro para três por cento; e a redução da Derrama, uma taxa sobre o lucro tributável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), que passa de 1,50 para 1,25 por cento e de 0,50 para 0,25 por cento, nos casos de empresas que não ultrapassem um volume de negócios anual de 150 mil euros.
O Presidente da Câmara de Albergaria recorda que é o terceiro ano consecutivo em que o Executivo baixa os impostos. “Ao promover uma redução de impostos estamos a apoiar as famílias, que terão algum alívio fiscal, e a estimular o consumo no comércio concelhio”, explica António Loureiro. Por outro lado, o Autarca Albergariense refere que a baixa de impostos às empresas, e em particular às pequenas e médias empresas, “é uma forma de apoiar o comércio tradicional local”. Relativamente às grandes empresas, pretende-se facilitar o investimento em Albergaria, como forma de apoiar a criação de mais postos de trabalho, explica António Loureiro.
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