Os candidatos do Partido Socialista pelo círculo eleitoral de Aveiro passaram o penúltimo dia de campanha em contacto com os trabalhadores, depois de ao longo da campanha terem visitado dezenas de empresas de todo o distrito. Foram "oportunidades" para relançar um "contrato de confiança" entre o PS e os trabalhadores e de difundir as principais medidas do programa eleitoral socialista.

Para Pedro Nuno Santos, cabeça de lista distrital do PS, é tempo de romper com a austeridade. “A política de austeridade seguida pela coligação de direita teve como consequência um aumento do desemprego sem precedentes, com efeitos sociais devastadores sobre os jovens, os cidadãos menos qualificados, as famílias e os milhares de portugueses que ficaram sem emprego. Urge, pois, construir uma agenda de promoção do emprego, de combate à precariedade e que permita retomar o dinamismo do diálogo social a todos os níveis, da concertação social à negociação coletiva de nível setorial e de empresa, por contraponto à marginalização e desrespeito reiterado pelos parceiros sociais e ao desprezo e mesmo boicote contra a negociação coletiva que caracterizou a governação da coligação de direita”.

Ao longo desta campanha, os candidatos do Partido Socialista defenderam um conjunto de medidas com vista a melhorar a situação do mercado laboral e a atribuir mais dignidade nas relações entre trabalhador e empregador.

“Combater a precariedade; evitar o uso excessivo dos contratos a prazo, os falsos recibos verdes e outras formas atípicas de trabalho, reforçando a regulação e alterando as regras do seu regime de Segurança Social; Limitar o uso pelo Estado de trabalho precário; Diminuir a litigiosidade, promover a conciliação laboral e relançar o diálogo social e a negociação coletiva setorial, articulando-a com o nível das empresas, incluindo no setor público” são apostas defendidas pela candidatura.

Pedro Nuno Santos apelou “à mobilização de todos os Aveirenses no domingo e ao voto no PS por um país reconciliado com os portugueses, mais digno e capaz de responder aos anseios de todos os que querem realizar um projeto de vida no nosso país e que desejam uma economia recuperada que funcione para o bem de todos”.