A Câmara de Aveiro insiste que o novo investimento, no centro da cidade, salvaguarda os valores patrimoniais do edificado entre a rua Combatentes da Grande Guerra e a Rua Caçadores 10, junto ao Fórum. Perante as críticas de dirigentes do PS e de cidadãos que reprovam o projeto, a autarquia veio a terreiro defender a qualidade da intervenção por considerar que o projeto em causa “soube acolher as exigências da CMA e da Direção Regional de Cultura do Centro, no sentido de respeitar e valorizar os valores históricos e patrimoniais em presença”. Ribau Esteves diz que não fazer nada seria, isso sim, destruir património e levá-lo a uma ruína irreversível. O autarca faz uma leitura política e diz que os críticos não estão a aceitar a política de recuperação. “A gestão de outros tempos, assente na dívida galopante e na ruína do Município, está encerrada, por mais que custe a alguns dos protagonistas desse tempo, e hoje é de qualidade, de credibilidade, de respeito pelos valores patrimoniais e culturais e de investimento gerador de riqueza e de emprego que é feita a gestão da CMA e o desenvolvimento do Município de Aveiro”.
|