Ministro diz que, apesar da crise, o país progrediu na Educação nos últimos quatro anos, como é reconhecido pelos indicadores internacionais. "Foram anos difíceis", reconheceu.

O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, disse esta quinta-feira que, apesar da crise, o país progrediu na Educação, nos últimos quatro anos, como é reconhecido pelos indicadores internacionais. Nuno Crato falava em Oliveira do Bairro, onde inaugurou as obras de ampliação da Escola Básica Acácio de Azevedo e o Instituto Profissional da Bairrada.

O Ministro citou números e dados estatísticos sobre a cobertura do pré-escolar e a frequência dos diferentes níveis de ensino, para evidenciar a evolução percentual favorável que tem sido verificada. “Este país, apesar da crise, progrediu na Educação. Isso é reconhecido nos indicadores internacionais, no reforço do ensino profissional e na qualidade de ensino. Foram anos difíceis, mas em que não esquecemos o que é mais importante que é o futuro dos nossos jovens”, declarou.

Nuno Crato começou por visitar a Escola Básica Acácio de Azevedo, que serve 450 alunos e foi objeto de ampliação, com a construção de um novo bloco, e requalificação, num investimento que rondou os três milhões de euros. Inaugurou depois o Instituto Profissional da Bairrada, cuja construção rondou os dois milhões de euros, financiada pela Fundação Comendador Almeida Roque. O novo Instituto é um projeto-piloto a nível nacional, apoiado pelo Ministério da Educação e Ciência, com um modelo pedagógico de escola/oficina, idealizado pelo empresário Almeida Roque, através da fundação com o seu nome.

A oferta educativa é direcionada para as áreas de Metalurgia e Metalomecânica, Eletricidade e Energia, e Eletrónica e Automação, correspondendo às necessidades de mão-de-obra qualificada, indicadas pelas empresas da região.

“É uma escola de referência profissional, que corresponde a um modelo de ensino dual empresa/escola, que gostaríamos de replicar em todo o país, em que há um grande envolvimento da escola, da fundação e da autarquia”, comentou Nuno Crato. O ministro salientou que aquele instituto vai permitir “formar jovens qualificados para obterem uma profissão no termo do ensino obrigatório, se assim o entenderem, ou para prosseguirem estudos, se preferirem”.

Fonte: Observador