O líder do CDS-PP, Paulo Portas, esteve reunido com o executivo de Albergaria-a-Velha, na sexta-feira, dia 15 de Maio, para uma reunião de trabalho onde, entre outros assuntos, foi abordada a alteração ao traçado da A32. O Presidente da Câmara Municipal, António Loureiro, defende outro trajeto para a autoestrada, que está projetada para a encosta da Vila da Branca, atravessando depois a zona industrial e a zona central da cidade de Albergaria-a-Velha. “O traçado definido cruzará o centro do Concelho, trazendo problemas complexos ao seu desenvolvimento e afetação do ordenamento do seu território”, refere o Autarca.
Paulo Portas participou igualmente num encontro promovido pela Câmara com a AURANCA – Associação do Ambiente e Património da Branca e os Presidentes das Juntas de Freguesia da Branca, Albergaria-a-Velha e Valmaior. António Loureiro defende uma alternativa, propondo um estudo de alteração ao traçado da auto-estrada para nascente, procurando conjugar o projeto da A32 com o projeto do IC32, através de uma nova ligação entre o quilómetro zero da A32 e a A25. É uma alternativa comdiversas vantagens, permite a criação de um nó nas Freguesias de Ribeira de Fráguas e Silva Escura (Sever do Vouga), “que iria combater a interioridade destas localidades, a ligação à Zona Industrial de Sever do Vouga ou a diminuição do tempo de percurso entre a Área Metropolitana do Porto e os Distritos de Viseu e Guarda, assim como Espanha", afirma o Autarca.
A questão da A32 e a proposta avançada pelo edil de Albergaria-a-Velha têm merecido a atenção de diversas entidades, tendo o Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, pedido um parecer à Comissão de Coordenação da Região Centro. Os 11 municípios da CIRA – Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e o município de Oliveira de Azeméis já manifestaram a sua concordância com a proposta avançada por Albergaria-a-Velha. A A32 é uma autoestrada que atualmente apresenta um troço de ligação à Circular Regional Externa do Porto, entre Vila Nova de Gaia e Oliveira de Azeméis. A sua construção esteve agendada, mas as obras acabaram por não avançar, após contestação por parte da população.
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