O PSD de Ílhavo faz a defesa das contas da autarquia e diz que as críticas do PS sobre falta de projeto ou de liderança política estão desfasadas da realidade. Em nota divulgada esta segunda a concelhia Social Democrata salienta que a recuperação financeira é um dado adquirido e realça a inexistência de votos contra como a melhor garantia desse exercício. É a resposta da estrutura liderada por Carlos António Rocha às crítica do PS que fala em Município “sem presidente de Câmara”, “parado”, “liderado por uma maioria esgotada” e “sem ideias de futuro”.
“Ora, nem eles acreditam no que apregoam repetidamente, pois quando chega a hora da verdade e de traduzirem os seus ditos argumentos, em votos, abstêm-se. Seria óbvio que depois de tais argumentos e maus, tivessem votado contra o Relatório e Contas de 2014 da Câmara Municipal, que relata a qualidade de gestão e dos seus níveis de execução, mas é o Partido Socialista no seu melhor e na demagogia que já nos habituou. Não o fazendo, aliás como todos os Partidos da Oposição da Assembleia Municipal, até o PS, testemunha o excelente trabalho e gestão deste Executivo do PSD, liderado pelo nosso Companheiro Fernando Caçoilo, dando-lhe um voto de confiança para continuar no futuro, com estas performances. Não temos memória de nos tempos passados as Contas da Camara Municipal, terem sido aprovadas sem votos contra da Oposição”.
Carlos António Rocha assume o suporte político ao exercício da maioria na Câmara classificando a gestão como rigorosa e de “excelentes resultados” em ambiente de “conjuntura negativa no País”, fruto do Resgate Internacional em que o Poder Local foi apanhado por via de “constrangimentos que lhe têm retirado alguma autonomia e eficácia”, imposta pela Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, "restringindo a capacidade realizadora e de intervenção".
“No entanto, com este novo paradigma o Executivo do PSD, teve a capacidade e engenho de se adaptar, assumindo que cada Euro gasto e investido, teve sempre um critério de eficácia, e uma redobrada atenção e análise, gerindo a receita ao milímetro, mantendo uma significativa redução dos custos e levado a efeito por uma Equipa Unida em todos os patamares da estrutura da Câmara”.
Os níveis de execução da receita, a diminuição da despesa corrente e os níveis de investimento são apontados como sinais de sucesso e a redução da dívida em mais de 2.2 milhões de euros encarada como “forma exigente e empenhada” de dirigir a autarquia.
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