O PCP defende que os protestos em torno da Feira de Março são a confirmação da “injustiça" da política fiscal da Câmara de Aveiro. Depois das queixas e do protesto dos empresários de diversões contra os aumentos de taxas na Feira de Março, o PCP refere que esta é a consequência dos “brutais aumentos” de taxas. Lembra que tem vindo a alertar para essa realidade desde a tomada de posse dos órgãos autárquicos.
“O atual Executivo Municipal, que até agora tem sido incapaz de enfrentar e resolver os problemas do Município e da população, tem caracterizado este mandato por um brutal aumento de encargos para os munícipes e para a vida económica do Concelho”, acusa o PCP que fala dos aumentos no IMI, IRS, estacionamento pago, diversas taxas e outros emolumentos presentes em diversa regulamentação aprovada em Executivo e Assembleia Municipal.
Para os “comunistas”, “a vida no Concelho para as populações, para os pequenos e médios agentes económicos torna-se insuportável num quadro generalizado de agravamentos” acusando Ribau Esteves de iniciar um processo “que pode representar a descaracterização da Feira de Março” e “uma promoção negativa do Concelho”.
O PCP aborda ainda as declarações dos empresários do setor das diversões, condenando as práticas denunciadas pelos feirantes, referentes a alegadas “tentativas de isolamento, chantagem, de pressão e condicionamento”. “A serem verdade, tais práticas são impróprias de um ente público e indignas da posição institucional de um Presidente de Câmara e respetivo Executivo”.
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