A Associação dos Amigos do Museu de Aveiro (AMUSA) esclarece que as posições contra a municipalização do Museu de Aveiro não são “contra a Câmara Municipal ou a atual tutela” da Direção Regional de Cultura do Centro recusando “qualquer leitura que queira atribuir contornos politico-partidários a esta questão.
Recorda que já em 2012, quando o Museu passou do Instituto Nacional dos Museus e da Conservação para a tutela da Direção Regional de Cultura do Centro, manifestara “desagrado e preocupação”. Defende que são posições que não visam Câmara ou DRCC mas antes a favor da manutenção sob a alçada da Direção Geral do Património Cultural.
A associação, liderada por Lauro Marques, não quer utilização em “guerras” políticas defendendo que “a AMUSA é uma Associação apartidária e nenhum dos elementos que compõem os seus órgãos sociais são militantes ativos de qualquer partido político”.
Justifica a defesa do Museu de Aveiro entre os Museus Nacionais pelo “interesse histórico”, pela “importância cultural” e pelas “notáveis coleções de temática ou função sacra, integrando núcleos de pintura, escultura, talha, azulejaria, ourivesaria, mobiliário e paramentaria, os quais são na maioria provenientes do Convento de Jesus ou de outros conventos extintos da cidade e do País, documentando épocas diversas, desde o século XV ao século XX, com relevância para o período barroco”.
A AMUSA defende que o espaço venha a ter uma denominação Museu Nacional de Santa Joana de Aveiro. “Pensamos que será possível o entendimento entre todas as partes envolvidas para que o Museu de Aveiro não perca a sua importância Local, Nacional e Internacional e consiga cada vez mais ganhar a notoriedade e importância merecidas”.
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