Aveiro saiu à rua em manifestação nacional contra a “política de direita” e a favor de “uma política alternativa de Esquerda e Soberana”. O desfile da estação até à Praça Melo Freitas ficou marcado por palavras de ordem sobre aumento salarial, contra a precariedade, contra a Municipalização se setores de atividade e em nome de eleições.
Já na Praça Joaquim Melo e Freitas, Andrea Araújo, responsável da Comissão da Igualdade entre Mulheres e Homens, no distrito, usou da palavra para falar da Semana da Igualdade, para denunciar a "degradação da qualidade de emprego", o "aumento insustentável da precariedade" que é incompatível com o direito Constitucional à segurança no emprego, para divulgar e "valorizar os resultados obtidos com a luta das trabalhadoras e para assinalar a comemoração do Dia Internacional da Mulher".
Adelino Nunes, coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro, deu início à sua intervenção com a denúncia da política do governo que, segundo os sindicatos, “bloqueia o futuro e a vida dos jovens, atirando-os para o desemprego, para a emigração, forçando-os ao trabalho precário, aos baixos salários e à negação de uma vida digna junto dos seus familiares e amigos”.
A Marcha Nacional, que decorre entre os dias 23 e 28 de Março, promete ser novo momento de contestação. A passagem pelo distrito será no dia 26 de Março em ações de contactos com jovens trabalhadores de vários sectores “para denunciar e combater a precariedade e, simultaneamente, mobilizar os jovens para participarem na grande Manifestação Nacional, em Lisboa, no dia 28 de Março, Dia Nacional da Juventude”.
Adelino Nunes não escondeu que as eleições legislativas serão momento para “mostrar o cartão vermelho ao Governo PSD/CDS e à política de direita que ao longo dos anos colocou o país na situação insustentável em que se encontra”.
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