Alberto Souto considera que a municipalização do Museu de Aveiro é um "erro estratégico e de gestão" salientando que só vê “inconvenientes” e não antevê “vantagens”. O antigo presidente da Câmara de Aveiro justifica esta posição contrária ao processo desencadeado pela Câmara de Aveiro como potencial despromoção no conjunto de equipamentos culturais portugueses de primeira categoria, com consequências ao nível dos afastamento dos roteiros turísticos e do mapa dos referenciais artísticos nacionais.
“Perdem-se turistas, perdem-se investigadores, perdem-se públicos nacionais, perdem-se critérios de exigência. Perde-se a responsabilidade do Estado pelos seus bens culturais maiores”.
E fala em erro de gestão porque vai responder ao “interesse do Estado em aliviar-se do esforço financeiro e da gestão de recursos humanos”. “O Município vai arcar com os custos de manter o Museu Nacional de Santa Joana? Na gestão corrente e nos investimentos? O Município vai cair na tentação do bairrismo dos acervos ou do nepotismo político nas nomeações?”
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