O PS de Ovar faz balanço à evolução dos serviços de saúde no Município e considera que não há evolução positiva a registar temendo pelo futuro do Hospital. O líder do Grupo Municipal, Carlos Pinto Ribeiro, destaca a manutenção do Hospital de Ovar na órbita da gestão pública mas lembra que a USF de São João interrompe o seu funcionamento, todos os dias úteis às 18 horas, “ficando todos os seus utentes privados de atendimento médico e de enfermagem durante duas horas, porque só às 20 abre a Consulta Aberta, instalada no Hospital”.
Em discurso dirigido à Assembleia, o porta-voz do PS sugeriu que a autarquia invista no transporte de utentes facilitando, dessa forma, o acesso à Urgência do Hospital de S. Sebastião.
“Depois das 24 horas e até às 8 horas do dia seguinte, a solução para os problemas de doença, mesmo os mais benignos, só têm solução no Hospital da Feira - um local para onde convergem todos os casos, os mais graves e os menos graves, com o desconforto conhecido e que por vezes termina mal”.
Carlos Pinto Ribeiro abordou ainda a evolução dos números referentes à produtividade e que orientam a base do financiamento para concluir que “a diminuição significativa” pode colocar o Hospital “num limbo muito incerto e muito perigoso”.
|