Projetos no âmbito da economia local com potencial de desenvolvimento em zonas costeiras voltados sobretudo para as comunicações e para a orientação da pesca como forma de levar os pescadores a conseguirem poupanças na escolha dos pesqueiros são algumas das ideias já conhecidas a propósito do potencial de aplicação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) às atividades marítimas. Um estudo apresentado esta semana pela INOVARIA, que agrupa as empresas tecnológicas da região, apresentou os primeiros projetos dessa união de esforços.
“O primeiro é um projeto da Universidade do Porto que está a trabalhar em comunicações marítimas para garantir que embarcações longe da costa tenham acesso à internet. É complicado desenvolver aplicações que precisem de estar ligadas sem ter ligações. Outro é ligado à segurança marítima com telemóveis em pequenas embarcações. Tenta detetar e antecipar ocorrências que ponham em risco a tripulação”, adianta Rui Lopes, presidente da INOVARIA.
O estudo mostra que à semelhança do contexto internacional, também em Portugal se tem verificado uma forte dinâmica do setor das TICE no suporte às atividades marítimas, cujas práticas são por vezes percecionadas como tradicionais e com reduzido nível de incorporação tecnológica.
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