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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| Águeda, 1 - Benfica e Castelo Branco, 0
| II Divisão B |
| Estreia feliz de Gabriel
Águeda, 1 - Benfica e Castelo Branco, 0
O livre milagroso
Manuel Zappa
Estádio Municipal de Águeda.
Rui Mendes
Auxiliares: César Ferreira e Rodrigues Monteiro. Equipa do CA da AF Porto.
ÁGUEDA - Coelho; Carmindo, Seabra, Marujo e Ventura; Ricardo Pinto (Cristóvão, 90m), Nuno Gonçalves e Ruben; Miguel Ângelo (Tozé, 63m), Rebelo e Vidal (Luís Carlos, 72m).
Treinador: Gabriel Mendes.
BENFICA CASTELO BRANCO - Valezim; Bruno Matos, Chico Lopes, Tito e Marinho; Nandinho, Rato, Betinho e Joca (Élio, 65m); Bruno Nogueira e Cristophe.
Treinador: Eduardo Luís.
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Carmindo (69m).
Disciplina: cartão amarelo a Ricardo Pinto (16m), Tito (19m), Joca (32m), Ventura (50m), Carmindo (65m), Marujo (75m) e Coelho (87m).
Na estreia de Gabriel Mendes, o Águeda conseguiu uma vitória arrancada a ferros.
O jogo foi muito pobre tecnicamente. A culpa foi do mau estado do relvado.
No primeiro tempo, os locais atacaram mais, no entanto, pertenceu ao Benfica e Castelo Branco a melhor oportunidade de golo, quando Tito, na transformação de uma grande penalidade, permitiu a defesa a Coelho.
Na segunda parte, as características do jogo pouco ou nada se alteraram. Muita luta, pouco futebol e, o golo, a nascer, teria de ser de bola parada. Assim aconteceu, levando a melhor o livre, superiormente marcado, por Carmindo, a dar o triunfo ao Águeda.
Cedo os Galos procuraram tomar as rédeas do jogo, mas as ausências habituais na equipa titular e um dos seus principais inimigos, e o relvado obstaram a que o seu futebol fosse autoritário.
Do outro lado, na primeira vez que foram à baliza contrária, o árbitro descortinou um puxão de camisola dentro da área de Ricardo Pinto a Joca, e assinalou penalty, que Tito não converteu porque Coelho adivinhou a trajectória da bola, com esta ainda a bater no poste esquerdo.
Em termos de perigo, de registar apenas um remate de Vidal a rasar a barra.
No segundo tempo, os albicastrenses mostraram-se um pouco mais afoitos no ataque, criaram mais embaraços, mas nada por aí além.
Até que surgiu o momento que todos aguedenses esperavam. Carmindo, na marcação de um livre directo, meteu a bola na gaveta da baliza de Valezim, fruto da excelente execução que deu à bola.
Um golo que animou a equipa, com o mesmo jogador, pouco depois, quase a repetir a façanha e, aos 84 minutos, Ruben, com um remate do meio da rua, a obrigar Valezim, com um golpe de rins, à defesa da tarde.
O Castelo Branco bem tentou nos instantes finais, mas o Águeda soube defender-se.
Arbitragem irregular.
(31 Dez / 15:21) |
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