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01-04-2003

Segundo tempo de gala


Basquetebol

Caves Aliança/Sangalhos, 89 – Atlético, 77 Segundo tempo de gala Manuel Quintas Pavilhão Sangalhos. Árbitros: Luís Lopes e Rui Fernandes. SANGALHOS: Diogo Simões (16), Richard Millsap (20), Charles Bailey (2), Dinis Amorim(11) e Nelson Sousa (2) – cinco inicial – João Silva (8), Jorge Seabra (8), Miguel Carmo (5) e Luís Cardoso (17). Treinador: Emanuel Seco. ATLÉTICO: Hugo Aurélio (4), Samba Camará (13), Nuno Costa (1), Bruno Santos (4) e Luís Manso – cinco inicial – Sérgio Guerreiro (10), Marco Mendes (14), Luís Santos (11), António Gaspar (9), Vasco Ribeiro (3) e Miguel Araújo (8). Treinador: Jorge Faustino. Ao intervalo: 48-37 O Sangalhos derrotou a difícil equipa do Atlético, numa partida em que colocava o quarto classificado, a jogar em casa, contra o décimo. Antevia-se um embate muito competitivo o que se confirmou, embora os primeiros minutos não o fizessem prever. Os lisboetas com a irreverência da sua juventude, não deixaram o Sangalhos jogar o seu jogo e, este menos exuberante, não conseguia fugir no marcador, terminando o primeiro período a vencer 17-16. No segundo período, os locais entraram em jogo para não dar chances. Principiou a partida com elevada concentração, defendeu muito bem, como aliás é habitual e, num ápice, ganhou avanço de 9 pontos. Só que o Atlético acordou e voltou a estar em jogo. A equipa técnica do Sangalhos pediu um minuto, e entre os jogadores do Sangalhos viu-se então mais espírito de luta e sacrifício. Deu até para haver algumas faenas de Millsap, com dois afundanços espectaculares e, a terminar primeira parte, um triplo do outro mundo, que colocou o Sangalhos a vencer ao intervalo por 48-37. No terceiro período, o Sangalhos entrou forte em jogo, obrigando o Atlético a correr atrás dos seus atletas, a fazer faltas, e, numa falta casual, Jorge Seabra saiu gravemente lesionado, o que mexeu psicologicamente com os bairradinos, Emanuel Seco acalma os seus pupilos. Foi então que a equipa da casa deu um recital de Basquetebol, pelo que tivemos oportunidade de observar uma academia de sapiência na qual a poesia, a arte e o intelecto se conjugavam perfeitamente. Com a inovação e a genialidade só dava Sangalhos, terminando a vencer 70-53. No último período, o Atlético arregaçou as mangas, tentou dar a volta ao jogo, começaram a jogar mais duro e trataram de espevitar o público presente, que apoiou mais forte a equipa bairradina. Diga-se que este mesmo público esteve sublime nas expressões de carinho perante a lesão grave de Jorge Seabra, o que sensibilizou o resto da equipa do Sangalhos que saiu renascida das cinzas, a cinco minutos do fim. Foi a cereja no topo do bolo, coroando de êxito mais um jogo. A dupla de árbitros usou o mesmo critério no julgamento das faltas, embora num jogo de muito contacto físico, arbitragem fosse algo benevolente. (29 Out / 10:48)

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