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01-04-2003

Futuro local de lazer


Giesta

A fonte da Giesta Futuro local de lazer Armor Pires Mota A fonte da Giesta e toda a área envolvente, depois das obras levadas a cabo pela Junta de Freguesia de Oiã, constituem, hoje, um espaço agradável à vista. Aliás, Dinis Bartolomeu, presidente da Junta, reconhece que, “era uma zona que estava feia e agora é uma mais valia para as gentes da Giesta e de Perrães”. Há um pedaço de ajardinamento que já é território deste último lugar, desejamos ressalvar. ÁGUA QUE BASTA Este é um investimento que constava do Plano de Actividades do ano 2001, mas que foi grandemente implementado nos primeiros meses deste ano, onde a Junta gastou para cima de 20 mil euros na construção de uma nova fonte e lavadouro, mas também no ajardinamento da área envolvente da fonte e, ainda um talhão, em triângulo, do lado oposto, além da estrada. A fonte e o lavadouro, constituído, essencialmente por sete tanques, revestidos a mosaico cerâmico, vem assim substituir semelhante equipamento, bastante degradado, de construção dos meados do século passado, que se postava mais a Sul. A água que abastece tanto um lavadouro como a bica é proveniente de uma mina que se projecta subterraneamente para os lados da capela de Santo António. No entanto, a Junta resolveu fazer um aproveitamento da água de uma nascente (fonte de mergulho) que brotava, mesmo ali ao lado, construindo um poço para esse efeito. Assim, e caso a mina, em alguns momentos do ano, venha a finar-se um pouco, há garantia de haver sempre água através deste aproveitamento. Refira-se, que no pano frontal, que tem a bica, tem a embelezá-lo um painel de cerâmica, pintada à mão, que retrata a cena do evangelho: o encontro de Jesus com a Samaritana junto ao poço de Jacob. Obra edificada num plano bastante mais baixo do que a estrada, o telhado, cuja estrutura foi construída em placa, está coberto a telha e tem como suporte quatro pilares de betão, que só pecarão por estar um pouco baixos em relação à visão que tem quem passa na estrada. A área envolvente de um e do outro lado encontra-se toda relvada, onde sobressaem algumas árvores como pimenteiras, etc, o que virá permitir, quando crescidas e, segundo, Dinis dos Reis Bartolomeu, a colocação de alguns bancos de jardim, o que virá fazer deste espaço um local de lazer. “UMA PIPA DE MASSA” “Para quem conheceu, isto era um pandemónio, uma lixeira terrível, afirma Dinis Bartolomeu, em face do que era este local e o que é hoje. Quando chovia pela vala foreira, ali afluíam laranjas, gatos mortos e até, pasme-se, “leitões mortos que vinham ladeira abaixo”, acrescentou um vizinho daquele espaço, Licínio. Além disso, a vala entrava na estrada e roendo a margem, constituía um perigo, a poente, enquanto do outro lado, a vala e o telhado da fonte eram outro. Hoje, estas situações foram debeladas e o que se vê é a cor verde do espaço urbanizado e os passeios, em pavê, que ladeiam os espaços verdes de um lado e de outro, o que leva o autarca a concluir que “é bom de ver, agora ver como estava era horrível”. No entanto, para ser erguida esta obra e com esta qualidade, logo acrescenta que “gastei uma pipa de massa, as obras levaram muito dinheiro”, inclusivamente o emanilhamento para a passagem das águas vindas da vala foreira, uma vez que tem o diâmetro de um metro. Olhando satisfeito para esta obra, Dinis Bartolomeu é de opinião que “nós precisamos de espaços verdes e é o que se vê pouco, criem-se espaços verdes é o conselho que dou ao presidente da Câmara”. É evidente que a manutenção deste arrelvamento dá algumas despesas mas o autarca acha que “como é um espaço público, a Câmara Municipal tem voz activa nesta questão, senão isso pesa muito no orçamento da Junta de Freguesia”, concluindo que se “a Câmara fizer o acompanhamento, é muito bom”. Esta Rua do Lugar, onde se situa a fonte em questão, muito procurada pelas mulheres de Perrães e do Silveiro, futuramente irá ter também um aspecto agradável, pois que a Câmara Municipal irá, proximamente, urbanizar a zona envolvente da capela, estando prevista a implementação de passeios em pavê ao longo da rua, ligando aos que já foram construídos à beira da fonte, depois de feito o saneamento necessário das águas. (26 Set / 9:40)

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