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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| Uma alimentação mais saudável para um futuro melhor
| Saúde |
| Agricultura Biológica
Uma alimentação mais saudável para um futuro melhor
Um dos temas que nos tem vindo a preocupar prende-se com a Agricultura Biológica. As principais questões que ocorrem à nossa mente são justamente, em que é que esta prática consiste e como contribui para a melhoria da nossa vida. A produção de alimentos sãos, a preservação da biodiversidade dos ecossistemas naturais, a não utilização de produtos químicos, como adubos e pesticidas, revelam preocupações nobres e que em muito podem ajudar ao desenvolvimento de um estilo de vida mais saudável.
Os produtos de Agricultura Biológica possuem maiores teores de minerais e vitaminas, são considerados mais saborosos e com maior capacidade de conservação. Paralelamente, os animais alimentados com estes produtos, apresentam uma maior taxa de feculdidade e uma menor susceptibilidade a doenças. Assim, não só a vida animal fica mais segura, como o risco de contaminação das águas e da atomosfera com pesticidas é nulo. Esta prática procura, como tal, promover a boa saúde pública, pensando sempre no ecossistema agrícola e nos hábitos de consumo da maioria da população que, por sua vez, começam a alterar-se. As preocupações com a qualidade dos alimentos e com o meio ambiente, tem vindo a crescer e os consumidores já podem escolher alimentos de produção biológica, sem resíduos, fertilizantes de síntese, antibióticos ou organismos geneticamente modificados.
Nos países desenvolvidos, os problemas de poluição do solo, da água, a superprodução de alimentos e o seu desperdício, bem como a elevada exposição dos agricultores aos pesticidasm levam a que a Agricultura Biológica ganhe uma crescente importância.
A título de exemplo, na Alemanha existem mais de 8.000 agricultores biológicos, sendo superada pela Áustria, que tem mais de 20.000. Em Portugal, esta prática tem vindo a ser utilizada desde o início dos anos oitenta, com especial incidência na região do Alentejo. O Alentejo é a região onde se concentra a maior parte da produção biológica (43%), seguida pelas regiões de Trás-os-Montes e Beira Interior. No total, as três regiões atingem 89% de área agrícola certificada, sendo a cultura dominante a do olival (58%).
Melhorar a fertilidade do solo, optar por uma optimização da exploração dos recursos naturais e mais importante, minimizar a poluição, são então palavras de ordem na luta por soluções de qualidade ambiental, de bem-estar animal e de saúde humana. Se ainda não consome produtos biológicos e pretende saber um pouco mais sobre o assunto, poderá visitar o Website da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica em www.agrobio.pt.
Sofia Silva
(9 Set / 13:21)
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