Já se imaginou a beber o vinho de que tanto gosta e descobrir que afinal era uma falsificação?
Foi uma situação do género que levou o empresário do setor vitivinícola Rui Ribeiro, das Caves Arcos do Rei (Anadia), a investir na mais moderna tecnologia anti-falsificação.
“As Caves Arcos do Rei têm presença na China desde 2005 mas desde 2008, até agora, com representação num pequeno escritório com um colaborador chinês que faz todos os contactos, incluindo feiras e promoção de vinhos”, avança Rui Ribeiro, dando conta do choque que sofreu quando, há três anos, numa visita que efetuou àquele mercado asiático, acompanhado pelo importador, constatou num dos distribuidores que um dos seus vinhos tinha sido falsificado e estava à venda por metade do preço real.
Esta é uma questão com que muitos produtores em Portugal e no mundo são confrontados diariamente, não só na falsificação de vinhos mas em todo o tipo de produtos. Daí a necessidade de criar sistemas que não permitam a falsificação.
Foi isso mesmo que Rui Ribeiro se propôs de imediato a fazer. Nas pesquisas que fez sobre sistemas de proteção existentes no mundo, entrou em contacto com uma empresa francesa (Prooftag) que faz selos antifalsificação e que trabalha, por exemplo, com o famoso Château Lafite. Os selos conferem a cada produto uma impressão digital única e são feitos em França, por uma empresa de vanguarda, recorrendo à mais avançada tecnologia.
Catarina Cerca
Leia a notícia completa na edição de 12 de novembro de 2015
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