Em comparação com o anterior Governo, são criados três novos ministérios na orgânica do XX Governo: o Ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania, o Ministério dos Assuntos Parlamentares - que deixa de estar integrado com a Presidência - e o Ministério Modernização Administrativa. Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Regional é agora integrado no Ministério da Presidência.
Os oito novos ministros propostos por Passos Coelho são: João Calvão da Silva, para a Administração Interna, Fernando Negrão, para a Justiça, Miguel Morais Leitão, para a Economia, Fernando Leal da Costa, para a Saúde, Margarida Mano, para a Educação e Ciência, Rui Melo Medeiros, para a Modernização Administrativa, Teresa Morais, para a Cultura, Igualdade e Cidadania, e Carlos Costa Neves, para os Assuntos Parlamentares.
Dos oito novos ministros propostos por Passos Coelho, três já eram secretários de Estado: Miguel Morais Leitão, Fernando Leal da Costa e Teresa Morais.
Abandonam funções governativas seis ministros do Governo cessante: As ministras da Administração Interna, Anabela Rodrigues, e da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e os ministros Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, da Economia, António Pires de Lima, da Saúde, Paulo Macedo e da Educação e Ciência, Nuno Crato.
Com as saídas de Anabela Rodrigues e Paula Teixeira da Cruz, e as entradas de Margarida Mano e Teresa Morais, o número de mulheres continua o mesmo, mas a sua proporção diminui, com o aumento do número total de ministros. São agora quatro ministras num Governo com treze homens: o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro e onze ministros.
Inicialmente, em 2011, Passos Coelho apresentou um executivo com onze ministros - a formação mais pequena desde o 25 de Abril - que, depois de várias alterações, acabou composto por 14 ministros, incluindo um vice-primeiro-ministro.
O elenco governativo hoje proposto pelo primeiro-ministro indigitado ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, tem mais dois ministros do que os catorze da actual composição do XIX Governo Constitucional, mantendo Paulo Portas como vice-primeiro-ministro.
Para além de Paulo Portas, mantêm-se em funções outros sete ministros do Governo cessante: a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, o ministro da Presidência, e agora também e do Desenvolvimento Regional, Luís Marques Guedes, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, a ministra Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
|