Foram dez as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que se fizeram representar no salão nobre dos Paços do Município de Anadia, no passado dia 14 de outubro, para a assinatura, com a Câmara Municipal, de acordos de cooperação em matéria de desenvolvimento de atividades não letivas dirigidas a crianças que frequentam jardins de infância e escolas do 1.º CEB, da rede pública, do concelho de Anadia.
Estão em causa as atividades de animação e apoio à família (AAAF) e fornecimento de refeições para crianças de oito jardins de infância, bem como o apoio referente ao programa de generalização de refeições em nove escolas do 1.º ciclo do ensino básico (1.º CEB). Os 18 acordos de cooperação agora assinados possibilitam a prestação destes serviços a um total de 594 crianças, sendo 162 do pré-escolar e 432 do 1.º CEB.
Os acordos foram celebrados com a Associação Social Avelãs de Caminho, Casa do Povo de Amoreira da Gândara, Centro Social Poutena, CAS V.N. Monsarros, Centro Social e Paroquial da Moita, Centro Social N.ª S.ª do Ó de Aguim, Centro Social de Avelãs de Cima, Centro Social Paredes do Bairro, Centro Social Maria Auxiliadora de Mogofores e da Misericórdia da Freguesia de Sangalhos.
Câmara entrega 48.500 euros de subsídios às IPSS´s
Numa tarde de assinatura de protocolos de colaboração, as IPSS’ s foram ainda brindadas com a novidade do Concerto Solidário de Natal, cuja receita reverterá a favor das IPSS’s do concelho (ver texto ao lado), mas também com a atribuição de subsídios camarários que totalizam 48.500 euros.
O executivo aprovou a atribuição de subsídios a todas as 18 instituições de solidariedade social do concelho. Os apoios agora atribuídos pela autarquia destinam-se a contribuir para o reforço da capacidade de resposta das IPSS de Anadia no seu trabalho diário de intervenção social com vista ao auxílio às famílias, crianças, jovens, idosos, e integração social e comunitária, que se traduz na concessão de bens e na prestação de serviços.
Na ocasião, a edil recordou que as dificuldades des todas elas são diferentes, pois têm respostas sociais diferentes e número de utentes igualmente diferentes. Todas com as suas especificidades e valências o que as torna mais ou menos complexas. Por isso, o executivo adotou uma metedologia para a atribuição dos subsídios. Foi criado um critério de diferenciação em função do número de utentes.
Como explicou, “ter 15 crianças ou 15 idosos é diferente. Pode não ser um critério de todo justo, mas temos de criar essa diferenciação”, sublinhando, contudo, que “o apoio não acaba aqui. O apoio está presente as solicitações que nos vão fazendo chegar, estando a Câmara sempre disponível para vos apoiar nas várias solicitações que nos fazem”.
CC
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