Duas bicicletas a fazer de bancada de apoio. Paletes de madeira como espelho ou sofá. Uma escada de madeira pendurada no tecto. A caixilharia de uma janela pendurada na parede. Um velho rádio a servir como coluna para uma banda sonora variada. Discos de vinil pendurados no balcão da caixa registadora. Acha confuso? Desengane-se só entrando na “Timex Barber House”, em Eixo consegue entender que tudo faz sentido. Ah, e sim, falamos de uma barbearia.
O proprietário/decorador/barbeiro de serviço é Ricardo Couto, de 33 anos. Mas para esclarecer já quem possa estar confuso, Ricardo Couto é “Timex”. O próprio explica: “quase ninguém me conhece pelo nome. Desde a primária que é Timex para aqui, Timex para ali”. A razão? Voltamos a dar-lhe a palavra. “O meu avô era o Manuel Tímio, e podia ser por aí, mas há uma uma outra razão. Quando era miúdo a minha mãe comprou-me um relógio… da Timex. Pronto, ficou Timex até hoje”, justifica.
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