ito Comunidades Intermunicipais (CIM) das Beiras assinaram, ontem, em Coimbra, com mais críticas do que elogios, os respectivos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, que representam um valor global de 354 milhões de euros de fundos europeus. Nos pactos celebrados com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), cada CIM estabeleceu as respectivas prioridades de coesão territorial, recebendo agora um envelope financeiro para concretização, alcançado após “duras e intensas negociações”, como classificaria Ana Abrunhosa, antes de destacar a capacidade dos autarcas na aceitação da mudança de paradigma na atribuição dos fundos.
Apesar de “duras”, a presidente da CCDRC observou que as “negociações foram sempre pautadas pelo interesse público (…), na maioria dos casos prevaleceu o interesse do grupo, em detrimento do individual”.
Pelo facto de a cerimónia ter ocorrido em Coimbra, coube a João Ataíde a função de porta-voz de todas as CIM.
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