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28-08-2015

“Dizer que humor pode tudo torna-o pouco responsável”



Se o leitor nunca ouviu falar do projecto Brasileiro “Porta dos Fundos”, é normal que não conheça Gregório Duvivier. Se conhece, deve estar a pensar: “ele esteve mesmo em Aveiro? E vai actuar na Gafanha da Nazaré” (espanto e incredulidade). E a resposta a ambas as perguntas é: sim. Aquele que é um dos criadores do projecto que revolucionou o humor no Brasil, e cujos vídeos contabilizam mais de 1.000 milhões (!!) de visualizações esteve ontem na redacção do Diário de Aveiro para falar de “Uma noite na Lua”, um monólogo que o também actor, poeta (e outras coisas mais) anda a apresentar no Brasil há três anos e meio e que, em Outubro, chega a Portugal – estará na Gafanha da Nazaré nos dias 16 e 18 e apresenta-se em Oliveira de Azeméis no dia 25.
Com o tempo contado por compromissos de agenda – até domingo vai correr o país para divulgar esta peça – Gregório Duvivier entrou esbaforido no nosso jornal, pediu um café (“que descaramento, chega atrasado e ainda pede um café”, desabafou depois), e falou durante mais de meia-hora. Obrigatoriamente, a conversa passou na “Porta dos Fundos”, mas também andou “Uma noite na Lua” e, claro: falou-se de humor. Após a apresentação para quem não o conheça, foi pelo humor que começámos.

Diário de Aveiro: Eu vou ter que escrever uma espécie de perfil do Gregório Duvivier para as pessoas que não o conhecem bem. Com tanta coisa que faz, o que é que eu escrevo?
Gregório Duvivier: Porra. Elogia-me. Diz que sou lindo. Que vai valer a pena cada centavo do bilhete. Pode dizer que o Gregório é modesto acima de tudo. Humilde. Mas muito bom. É o “cara” mais humilde que você viu na vida, mas o melhor também. Não, vá. Sou humorista, actor, cronista, poeta, colunista, roteirista do Porta dos Fundos, e sou co-criador do “Porta”. Estou a aprender a tocar trombone. Mas está horrível e os meus vizinhos estão “putos” comigo. É uma tristeza, trombone mal tocado. Ah, e estou a fazer um livro de ilustrações. Nem tinha falado nisso ainda – é um furo em Portugal -, mas estou a fazer um livro de humor gráfico.

Trabalha na Internet, no teatro, na televisão, em jornais, escreve livros. Como é que se organiza para isso tudo?
Realmente é difícil. No outro dia, alguém me ligou às 10 horas da manhã a perguntar bonde é que eu estava. Eu acordei em pânico e disse: estou indo, estou chegando. E desliguei sem saber onde é que eu tinha de estar. Ainda por cima era um número bloqueado e uma voz que eu não conhecia. E havia umas 12 possibilidades. Tive de começar a ligar para as pessoas que eu conhecia para saber par onde é que tinha de ir.


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