O Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante admite marcar nova greve nas travessias fluviais de S Jacinto - além da que se iniciou ontem e continua até ao próximo dia 24 - se as suas reivindicações não forem atendidas.
A ligação entre o cais de S. Jacinto e o Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré, está reduzida aos serviços mínimos, com duas travessias por dia (de São Jacinto para o Forte da Barra às 07.20 horas e do Forte da Barra a São Jacinto às 18.20 horas).
O primeiro dia de greve (ontem) teve uma adesão de 50 por cento dos trabalhadores do primeiro turno, sendo que o sindicato não tinha informação sobre o segundo turno do dia. De qualquer forma, a adesão de metade dos trabalhadores é suficiente para paralisar os transportes. Com uma tripulação de quatro elementos em cada viagem, basta um aderir à greve para que a embarcação não possa navegar, lembra o dirigente sindical José Brandão.
Ou seja, exceptuando os serviços mínimos, a greve pode ter uma adesão de apenas 50 por cento mas “a paralisação é total”.
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