O Grupo de Jovens “A Tulha” assinalou, no passado dia 12, o seu 44.º aniversário.
Rafael Vaz, presidente do grupo, recorda que foi a 12 de Agosto de 1971 que o jovem Mário Campolargo foi incumbido de juntar um “grupo de rapazes” para organizar actividades de angariação de fundos para a compra de um órgão para a Capela da Gafanha de Aquém.
Quarenta e quatro anos depois, “A Tulha” continua “viva e activa”, com uma grande variedade de actividades, mantendo o enfoque nas crianças e jovens, mas também envolvendo toda a comunidade.
Este ano, o aniversário foi comemorado a trabalhar na tasquinha que o grupo teve no Festival do Bacalhau, partilhando este momento “com todos os jovens e amigos que, voluntariamente, estiveram de serviço”.
Diário de Aveiro: Quarenta e quatro anos. Como se explica tamanha longevidade de um grupo de jovens?
Rafael Vaz: Explica-se pelo facto de a actividade da associação ser constante ao longo de todos estes anos. Não paramos e fazemos um esforço enorme por inovar nas nossas actividades.
Outro aspecto importante prende-se com a preocupação em termos de ir renovando os quadros da associação, colocando os jovens em cargos directivos.
E quais são os objectivos do grupo actualmente?
Os objectivos continuam os mesmos de há 44 anos atrás: trabalhar para os jovens e para a comunidade em geral. Apesar de sermos uma associação juvenil, trabalhamos para todos, temos esse cuidado. Nunca fomos egoístas ao ponto de nos focarmos apenas nos jovens. Talvez seja esse o segredo de tanta longevidade. Quando organizamos um plano de actividades, pensamos no que fazer para ir ao encontro dos anseios de todas as faixas etárias da população.
O que mais desejamos é proporcionar momentos à comunidade que, de outra forma, não os podiam viver.
|