O casal Nelson Martins e Isabel Martins, residentes na Palhaça, estão desolados. Nem querem acreditar que de um dia para o outro, na penúltima terça-feira, pelas 21h, ficaram com o armazém, localizado na Rua da Chousa na Palhaça, destruído, assim como com dois reboques e 600 fardos de palha consumidos pelas chamas, após desconhecidos terem rebentado a porta de entrada e pegado fogo às instalações.
Isabel Martins diz que a única explicação que encontra para o ato que lhes provocou um prejuízo superior a 10 mil euros se prende com puro vandalismo. “Não temos problemas com ninguém, pelo que a única justificação que tenho é que os meliantes não encontraram dinheiro e vingaram-se incendiando os fardos de palha”, afirma.
Ganha-pão. Nelson Martins conta que “não vale a pena andar a trabalhar fora de horas para se conseguir ter alguma coisa”. “Mais vale fazer como aqueles que, após um dia de trabalho, vão para o café descansar”, afirma o lesado. “Repare! Tínhamos um reboque carregado de fardos de palha para entregar, e agora é prejuízo completo”, afirma Nelson Martins, que diz não saber ainda ao certo o rumo que vai dar à sua vida, apontando para “uma fresa que tinha acabado de ser pintada e que agora está preta e ficou corroída pelas chamas, assim como um reboque que ardeu por completo e em que, recentemente, tinha substituído os pneus”. “É triste”, afirma, por seu lado, Isabel Martins, que tirou uns dias de férias do seu emprego para limpar o armazém que outrora serviu de ganha-pão.
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