As primeiras linhas de (uma) “Carta de uma desconhecida” estão, desde o dia 11 de Junho, a ser escritas no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré (CCGN). O importante esboço de uma criação de Sandra Barata Belo e de Patrícia André está a nascer num espaço onde as responsáveis garantem ter encontrado as condições que dificilmente teriam em Lisboa. E assim, fruto de uma relação que nasceu em meados de 2013, é no CCGN que se rasura, corta, escreve por cima, volta a riscar e rescreve uma “Carta” que se vai apresentar, depois, sem incorrecções e em todo o seu esplendor. A antestreia da peça que nasce da adaptação do romance homónimo do autor austríaco Stefan Zweig será na sexta-feira. No final desse dia, a Gafanha da Nazaré assume o papel de remetente desta “Carta” que seguirá para Angola, primeiro, para o Teatro S. Luís, em Lisboa, depois e que, muito provavelmente, vai correr todo o país. E, talvez, outras paragens mais longínquas.
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