Quando o mercantel “Ricardo” chegou ao estaleiro do Mestre Vítor Domingues e de Gustavo Madeira Barros, recentemente instalado em Aveiro, o trabalho previsto era a substituição de meia dúzia de cavernas. “Quando começámos a desmanchar e a avançar percebemos que o barco merecia uma intervenção maior e com a luz verde do proprietário (empresa de passeios turísticos na Ria de Aveiro, Aveitur), acabámos por reconstruir cerca de 80 por cento do ‘Ricardo’. É um barco novo”, comentou ao Diário de Aveiro Gustavo Barros, no tão esperado dia do bota-abaixo do mercantel.
Com o barco pronto, pouco passava das 9 horas da manhã o estaleiro já vivia grande azáfama. Trabalhadores, curiosos, fotógrafos, imprensa, Polícia Marítima, todos “chamados” ao estaleiro por causa do bota-abaixo do “Ricardo”, depois de cerca 45 dias de trabalho, incluindo fins-de-semana e feriados. Meia hora depois da verificação da Polícia Marítima, era aprovada a inspecção e o “Ricardo” autorizado a ir para água. Seguiram-se momentos de algum nervosismo.
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