A elevada procura de agentes económicos para expor na FESTAME – Feira do Município da Mealhada está a levar a autarquia a reequacionar a criação de outras condições para o próximo ano, lamentando ter deixado de fora alguns setores locais, como a logística e a cerâmica. Esta convicção foi deixada na abertura da feira, no dia 9, pelo vereador José Calhoa, antes da visita inaugural pelos 125 expositores desta edição.
Sem desvendar quais, o vereador falou em “novidades no próximo ano” e admitiu a necessidade de repensar as condições do evento. Entre as ideias a discutir em sede camarária pode estar o regresso da área do artesanato ao jardim municipal, um desejo já manifestado pelo presidente da Câmara, Rui Marqueiro.
Certo, para já, é o sucesso que se salda desta primeira edição da FESTAME, que decorreu de 9 a 14 de junho, na zona desportiva da Mealhada. A feira contou com dezenas de milhares de visitantes (apesar de ser impossível de contabilizar o número real, uma vez que a entrada era livre) e o recinto lotou praticamente todas as noites, mesmo quando a chuva teimou em estar presente. “Penso que conseguimos os 100 mil visitantes durante os seis dias, como queríamos. Mesmo no sábado, sob chuva intensa, ninguém arredou pé. Era uma enchente para ver Richie Campbell”, afirmou José Calhoa.
Uma edição que fica marcada pelo novo nome do evento, pela diminuição do número de dias, pelo reforço da gastronomia, pelo fortalecimento dos novos setores da agricultura, pecuária e empresarial, pela boa organização e, sobretudo, pela aposta num cartaz de grande qualidade, com nomes como BOSS AC, D.A.M.A, Kika, Rita Guerra e Richie Campbell. Pelo palco 2 passaram ainda vários artistas, como Gonçalo Pato, do Projeto Vespa, e vários grupos concelhios, como ranchos folclóricos, orquestras, filarmónicas e escolas de Samba. Passaram ainda grupos como os Remember Revival Band e os Artipanema e a última noite do evento foi mesmo dedicada à prata da casa. O recinto voltou a compor-se para a atuação da fadista lusense Edna Costa, que se fez acompanhar do também fadista José Manuel Guerreiro.
Leia a reportagem completa na edição de 18 de junho de 2015 do JB
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