“Oh professora, olhe, agora já está”. “Eu nessa parte falhei tudo, mas também só valia três pontos”. “‘Yes’, acertei!”. “O meu texto está tão profundo”... Ontem, depois das duas horas dadas para a realização do exame nacional de Português do 9.º ano, o estado de espírito de grande parte dos alunos da Escola Secundária Jaime de Magalhães Lima, em Esgueira, era de confiança numa boa nota. “Era ‘bueda’ fácil”, ouvia-se também, entre os animados alunos que faziam, entre si, as contas tentando adivinhar qual seria a nota que conseguirão na prova. Também houve quem tivesse descarregado alguma frustração rasgando a matriz da prova, porém, no geral, a confiança reinava.
Do lado de fora do portão da escola, a pessoa mais procurada pelos alunos era a professora de Português de duas das turmas que foram a exame, e que tentava aferir das sensações que os alunos tiveram ao realizar o exame, não se coibindo de lançar alguns comentários: “oh Joaninha, como é que erraste isso”?
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