Os níveis de poluição registados na estação de medição instalada na área da Escola Secundária José Estêvão, em Aveiro, são “normalmente elevados” o que se deve aos escapes dos automóveis que circulam na Av. 25 de Abril segundo Carlos Borrego. São mais elevados entre as 8.15 e as 8.45 horas, quando “os papás deixam os meninos frente à porta da escola…”. Carlos Borrego, professor catedrático do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, que encerrou com uma ilustração a sua intervenção na passada quarta-feira, no Ciclo de Palestras do Ambiente, promovidas pela Câmara de Aveiro no âmbito da Green Week 2015 da Comissão Europeia.

Numa imagem, um conjunto de pessoas é questionada: “quem quer a mudança?” e todos levantam o braço. Na imagem seguinte pergunta-se “quem quer mudar?” e nenhum levanta o braço.
Continuando a circulação automóvel naquela avenida, pode-se perguntar: “Quantas vezes as concentrações estão acima do limite fixado pela legislação?”. Carlos Borrego responde: “Muitas vezes”.

A estação mede os níveis de monóxido de carbono (CO), as partículas em suspensão (PM10), o dióxido de azoto (NO2) resultante da combustão, e o benzeno. Particularmente sobre o PM10, são “várias excedências em vários anos seguidos”.