A “família” Diário de Coimbra reuniu-se ontem à noite no Casino Figueira para celebrar 85 anos do jornal. Numa noite de emoções, várias personalidades, de diferentes áreas do saber, foram homenageadas e os profissionais com, pelo menos, 25 anos de ligação ao jornal também mereceram destaque nesta festa do mais antigo jornal diário.
De acordo com o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, o Diário de Coimbra tem mantido «a capacidade de seguir um caminho editorial com valores que são os valores mais importantes do jornalismo». Nesta fase de transição na comunicação social, Miguel Poiares Maduro considera que terão capacidade de resistência para continuar a merecer «a confiança» dos portugueses os projectos «com credibilidade», como o Diário de Coimbra. «Mesmo com o novo formato de se relacionar com as notícias é aquele projecto que dá confiança e credibilidade», reforçou o ministro, sem dúvidas de que o jornal que amanhã completa 85 anos vai «continuar a ter sucesso», mantendo a sua linha de «jornalismo independente e de proximidade».
«Não tenho dúvidas de que daqui a 85 anos estarão aqui a comemorar outro aniversário do Diário de Coimbra», continuou Miguel Poiares Maduro, destacando a importanância do jornal fundado por Adriano Viegas Cunha Lucas, que se tem pautado por uma «história de sucesso com base nos valores de várias gerações».
O Diário de Coimbra atravessou «períodos conturbados da história do nosso país e ultrapassou também várias declarações de óbito da própria comunicação social», acrescentou o ministro do Desenvolvimento Regional, sem dúvidas de que o o jornal «vai sair mais forte dos desafios muito grandes que a comunicação social enfrenta».
Nesta fase de transformações, o director do Diário de Coimbra, Adriano Callé Lucas, deixou um apelo ao Governo para «acabar de vez com a lei que condiciona a lei da liberdade de imprensa nas campanhas eleitorais».
Numa sala cheia em festa a celebrar um projecto de família que se tornou um projecto da região, Adriano Callé Lucas salientou o papel do jornal que se tem pautado pela «procura da verdade», «transparência», «defesa da liberdade de imprensa e dos cidadãos» e «valorização de Coimbra e das suas gentes». Recordando alguns momentos que marcaram a história do Diário de Coimbra, Callé Lucas lembrou que chegar até aqui deve-se à «capacidade de resistência, empenho e reconhecimento de muitos».
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