O caso de facturas falsas no ramo da sucata que deveria ter começado a ser julgado ontem, no Tribunal da Feira, foi adiado devido ao pedido de afastamento do juiz-presidente, por parte do advogado de um dos arguidos.
No requerimento, que deu entrada esta segunda-feira, no Tribunal da Relação do Porto, o causídico - que não representa nenhum dos principais suspeitos - coloca em causa a imparcialidade do magistrado. “A questão é que a defesa requereu o exame do processo, e o juiz, além de tê-lo impedido, fê-lo no dia seguinte ao termo do prazo de consulta, não sobrando assim prazo para uma contestação”, explicou o advogado ao Diário de Aveiro.
Um procedimento que, segundo o causídico, limitou a preparação da defesa. “Trata-se de um processo muito complexo, com 51 volumes e vários apensos. Para mim, seria fundamental tê-lo examinado para preparar a defesa do arguido que represento”, afirmou ainda.
|