Onze anos depois da construção do estádio municipal para receber jogos da final do Europeu de futebol, o tema continua nos debates dos órgãos autárquicos, como aconteceu esta semana, com o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, a recordar que a autarquia ainda deve 20 milhões à banca.“Um passivo inadmissível”, disse.
“Vamos dissolver a empresa (EMA) mas não podemos dissolver o estádio. Tomara eu dissolver aquilo”, disse em reunião da Assembleia Municipal, esta semana. A Câmara não vê forma de rentabilizar o estádio. Viabilizá-lo é “um caminho difícil”, avaliou.
O estádio está num impasse, seja no desconhecimento de soluções para a sua rentabilização, ou de conseguir parceiros para o fazer. Designadamente, entre os 11 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), “ninguém está na disposição de ser um parceiro de semelhante coisa”. E dando razão a estes, Ribau Esteves entende que o estádio “não tira proveito e não tirará nos próximos tempos”.
De qualquer forma, não deixa de ter esperança em conseguir “tirar proveitos positivos dos activos” enquanto tenta “encontrar boas soluções de gestão”.
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