O futuro dos trabalhadores, quanto à redução de salários e falta de garantias da ,manutenção dos postos de trabalhos dos funcionários das empresas municipais de Aveiro, cuja extinção, imposta por lei, foi aprovada anteontem à noite pela Assembleia Municipal, centrou o debate das bancadas partidárias. O presidente da Câmara, Ribau Esteves, diz que o assunto foi “abordado com os sindicatos” e “tratado com os trabalhadores” e prevê uma “transicção sem sobressaltos”. Mas a oposição não está completamente de acordo, seja no processo, salários e postos de trabalho ou quanto à internalização dos serviços, pela parte do PS, independentes “Juntos por Aveiro”, PCP e BE. A maioria, PSD e CDS está de acordo Passam para a gestão directa da Câmara o Teatro Aveirense, o estádio, transportes rodoviário e marítimo, a Buga e o estacionamento pago. Quanto aos transportes, serão concessionados.

Estão em causa 119 trabalhadores da empresa Moveaveiro, 11 do Teatro Aveirense - TEMA, e 2 do Estádio Municipal de Aveiro (EMA). O processo de mudança envolve a abertura de concurso público para integração no quadro da Câmara mas Ribau Esteves não sabe “objetivamente” quantos lugares serão abertos a concurso, respondendo ao socialista João Barbosa. O assunto encontra-se sob “análise com pormenor”, disse.