A gerência do bar de praia “Bronze”, que ardeu na noite da passada terça-feira, não consegue encontrar explicações para o que aconteceu e, a esta altura, ainda faz contas aos prejuízos. A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro já se encontra a investigar o caso, na certeza de que, avançou uma fonte desta polícia de investigação, “para já, não há nenhuma indicação de que tenha havido crime”. Apenas uma coisa é certa: “Esta era a pior altura para isto acontecer”, referiu André Correia, actual proprietário daquele que é um dos bares mais emblemáticos da praia da Costa Nova.
“Fizemos um almoço e estivemos a funcionar como bar durante a tarde, até às 19.20 horas, porque as noites têm estado fracas na praia. Pouco depois, começaram a surgir os telefonemas”, contou ao Diário de Aveiro André Correia, a propósito das horas que antecederam o sinistro, que mobilizou 35 bombeiros das corporações de Ílhavo, Vagos e Novos (Aveiro). Quando os bombeiros chegaram ao local, cerca das 20.20 horas, já o bar estava todo tomado pelas chamas, um cenário para o qual contribuiu - tal como tinha já adiantado, anteontem, o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, Carlos Mouro – o facto de a estrutura ser construída com materiais de fácil combustão (madeira).
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