A Câmara Municipal de Espinho nega ter despejado Juliana Ferreira, a alegada “mãe solteira com dois filhos”, segundo o Bloco de Esquerda (BE), que foi ontem retirada de uma habitação no bairro novo – habitação social - de Silvalde, ao abrigo da sanção prevista no artigo 29 da lei 81/2014, de 15 de Dezembro.
Leonor Fonseca, vereadora do Executivo espinhense, sublinhou ao Diário de Aveiro que o que ocorreu foi uma “desocupação coerciva”, em resposta a “uma ocupação ilegal” por parte daquela cidadã.
“Ela nunca teve um contrato; pegou nas chaves da anterior titular, que também estava ilegal, e ocupou a habitação”, acentuou a autarca, concretizando que se manteve na casa durante cerca de dois meses.
A vereadora diz sempre ter tratado este caso “com muito cuidado”, tendo em conta a existência de duas crianças, enfatizando que a avisou de que a persistência na ocupação ilegal a faria perder direitos em ternos de conseguir uma habitação social – ficará 24 meses sem esse direito.
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