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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| Nosso Senhor dos Aflitos. Afinal há festa
| O. do Bairro |
| Oliveira do Bairro
Nosso Senhor dos Aflitos
Afinal, há festa!
Contra as previsões de muito boa gente, a festa em honra do Nosso Senhor dos Aflitos irá mesmo realizar-se.
Era um dado comum: este ano não haveria festa, aliás bem expresso quando começámos a fazer o peditório, tendo as pessoas colocado muitas interrogações nesse sentido. Com razão.
Sobre os motivos de tal renúncia, a nós não nos cabe fazer qualquer tipo de conjecturas, não só para não criarmos susceptibilidades a quem quer que seja, como também porque somos pessoas que pugnamos pela defesa das tradições da nossa terra.
É sabido pela população de Oliveira do Bairro e zonas limítrofes que a Comissão do ano passado sentiu inúmeras dificuldades para saldar as suas contas, atrasando de forma quase irremediável a realização dos festejos de 2002, dado que as mesmas foram entregues a pouco mais de um mês do início da festa ao pároco, padre Miguel, mais concretamente a 13 de Julho, data em que dois dos elementos da Comissão de 2000 tiveram uma reunião com o pároco, no sentido de este deixar fazer a festa.
Se as contas não foram entregues a seu tempo, também a Comissão indigitada para este ano não mexeu uma palha, o que foi compreensível, de molde a planificar os necessários festejos.
Vai daí que, face aos pressupostos, acima avançados, no ano de 2002 não haveria festa para ninguém como era do conhecimento geral, mas apenas seria celebrada a tradicional missa e nada mais. Primeiro, porque o padre Miguel não deixava que outra coisa fosse feita, segundo, porque não havia ninguém que quisesse assumir tal responsabilidade.
Foi então, numa corrida contra o tempo, que a Comissão de 2000, constituída por Patrícia Oliveira, Ana Margarida Oliveira, Fernanda Varzielas, Fernanda Farias e seu marido, Manuel Zappa e Miguel Santos, reforçada com Maria Teresa Pinto, Vítor Santos, Miguel Bouça e Joaquim Barroca, sendo os dois últimos sobreviventes da lista deste ano, assumiu fazer algo para manter a tradição, que constitui a Festa do Nosso Senhor dos Aflitos, não fosse por água abaixo.
No passado dia 13 contactámos o pároco Miguel e, dois dias depois, a referida Comissão teve a sua primeira reunião, onde, dentro das suas possibilidades e o pouco tempo disponível, assumiu realizar um dia de festa a sério, no dia 18 (domingo), de Agosto, sendo que no sábado, dia 17, haverá os Zés Pereiras e a música ambiente. O prato forte será só no domingo com missa, seguida da procissão; à tarde dois conjuntos de música tradicional portuguesa e, à noite, um conjunto musical, com a artista Délcia e suas bailarinas.
Noutra luta contra o tempo, no passado dia 22, duas equipas de três elementos, começaram a fazer o peditório possível, percorrendo até ao momento, os lugares perto da Capela do Senhor dos Aflitos. Pouco tempo teremos para mais. Neste sentido, apelamos à compreensão de todas as pessoas que, sempre que forem solicitadas nos dêem a sua contribuição, ou que o façam mesmo no dia da festa (18), junto à mesa, colocada no seu sítio habitual.
A Comissão agradece essa amabilidade. Esperamos que compreendam a nossa posição, pois a pequena festa deste ano custará cerca de 4.500 Euros (900 contos), tendo a mesma partido da estaca zero.
Não o façam por nós, mas sim em honra do nosso padroeiro e, o mais importante, para que a festa não acabe.
Para o próximo ano o problema está resolvido. É que esta Comissão, ao assumir o desafio deste ano, já se comprometeu que em 2003 fará uma festa melhor ou maior daquilo que fez há dois anos.
Pela Comissão
Manuel Zappa
(30 Jul / 11:39)
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