O tribunal não teve dúvidas. “O senhor Germano morreu asfixiado e o autor foi o arguido”, afirmou o juiz-presidente durante a leitura do acórdão que condenou Joaquim Almeida a 17 anos de cadeia pelo crime de homicídio qualificado que resultou na morte do avô da mulher, há um ano, em Oliveira de Azeméis.
O arguido, de 39 anos, manteve-se em silêncio durante o julgamento, mas os indícios recolhidos pela investigação, complementados pelos depoimentos das testemunhas em sede de audiência, permitiram ao colectivo de juízes concluir que a vítima morreu asfixiada com um pano colocado sobre a sua boca.
“O grau de censurabilidade é muito elevado, tendo em conta que se tratou de uma morte absolutamente dolorosa e horrorosa”, realçou o magistrado. “Foi um crime bárbaro contra uma pessoa debilitada pela doença e pela idade”, disse ainda o juiz.
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