O Quartel dos Bombeiros Velhos encheu-se ontem de reconhecimento, esperança, admiração e recados. Foi mais um dia de aniversário, o 133.º, vivido com a “família bombeiro”, que é o mesmo que dizer, com os elementos da corporação, os seus familiares, amigos e muitas entidades convidadas.
Com uma manhã marcada pela homenagem aos bombeiros já falecidos, a cerimónia comemorativa decorreu dentro de portas (devido ao mau tempo), mas nem por isso menos intensa e partilhada por quem vestia farda e pela assistência que, com telemóveis ou tablets no ar, se esforçava em perpetuar o momento - os mais afoitos das novas tecnologias encarregaram-se de, logo ali, partilhar para o Facebook.
Novos tempos que, nem por isso, fazem perder a dignidade de um dia como este, especial para todos os bombeiros, muito em especial para os 14 novos elementos desta família. Jovens homens e mulheres que, perfilados e de boné na cabeça, juraram de pulmões cheios proteger a cidade de Aveiro e ajudar a torná-la mais forte e segura. Com alguma emoção (uns mais do que outros) receberam o tão desejado capacete e divisas, impostas por familiares ou outros elementos da corporação, “pondo fim a um processo formativo exigente que culminou nos excelentes resultados que obtiveram”, destacou o comandante Carlos Pires, certo que os novos elementos vão “continuar o trabalhos dos seus antecessores.
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