“Ninguém pode dizer que não tem medo. Assim que saímos para a rua, a preocupação é constante”, confessa Frankelim Amaral, um aveirense – é natural de Covão do Lobo, em Vagos – que está radicado em Paris há 12 anos. Em declarações ao Diário de Aveiro, Frankelim Amaral, que é chefe de redacção da revista lusófona “Portugal Magazine”, reconhece que o atentado ocorrido, anteontem, no “Charlie Hebdo” está a causar muita apreensão junto de quem vive ou trabalha na capital francesa, sobretudo “enquanto os suspeitos não forem detidos”, destaca.
A primeira reacção de Frankelim Amaral assim que se deparou com as imagens da tragédia nas televisões foi igual à de tantas e tantas pessoas que vivem em Paris. “O nosso primeiro pensamento foi logo para os nossos familiares, para os nossos filhos. Tudo nos passa pela cabeça. Alguém podia estar no sítio errado, à hora errada”, introduz. “Depois de os contactarmos e confirmarmos que estavam bem, passámos à fase de choque e de medo”, acrescenta o chefe de redacção da “Portugal Magazine”.
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