O Tribunal de Aveiro condenou, ontem, a três anos de prisão, com pena suspensa, o ex-empresário que estava acusado de 27 crimes de exercício ilícito da actividade de segurança privada e três de falsificação de documentos.
O colectivo deu como provados todos os factos que constavam na acusação do Ministério Público e que, durante o julgamento, o arguido, de 44 anos, acabou por confessar. Admitiu ter criado várias empresas do ramo que funcionavam sem alvará e falsificado documentos para sobreviver e assumiu, inclusive, todas as responsabilidades relativamente à intervenção nas sociedades arguidas, na tentativa de ilibar a esposa, que respondia pelos mesmos crimes. Apesar disso, o tribunal decidiu condenar a mulher ao pagamento de uma multa de 1.500 euros, por entender que aquela “estava a par de tudo”.
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