As histórias de atletas que alcançam grandes feitos nacionais e internacionais sem serem profissionais sempre acompanharam a história das chamadas “modalidades amadoras”. O atletismo será mesmo aquela onde este tipo de notícias é mais frequente. Provavelmente, o leitor ainda terá na memória a história da ovarense Clarisse Cruz que, apesar de ter sido 11.ª classificada na final da prova de 3.000 metros obstáculos na última edição dos Jogos Olímpicos, nunca teve possibilidade se profissionalizar.
O caso de António Moreira é diferente. Ou, pelo menos, pretende ser. O jovem de 27 anos, natural de Castelo de Paiva e a residir em Cortegaça, (ainda) não alcançou um resultado internacional que o trouxesse para as primeiras páginas dos jornais. Aliás, embora o objectivo da carreira desportiva de António Moreira passe pela presença numa grande competição nos próximos anos, a verdade é que, neste momento, o atleta pode estar mais próximo do fim, precoce, da carreira do que desse objectivo. Mas está disposto a mudar esta situação, ainda que precise de ajuda para tal.
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